
Alavancar vendas. “O ponto de partida foi uma quebra substancial que tivemos nas vendas. Metemos uma pessoa especificamente para projectos inovadores e conseguimos colmatar uma lacuna que existe no mercado”, afirma Fernando Pimenta, gerente da Jormarpi.Em 2009, o empresário espera retornar aos valores habituais de facturação: seis milhões de euros, a que correspondem, aproximadamente, 300 mil pares de sapatos e botas para homem e mulher. Essencialmente em pele, com sola de borracha e estilo casual jovem para o segmento médio-alto. À saída da fábrica, o preço médio ronda os 20 euros.Fundada há 55 anos, pelo pai de Fernando Pimenta, a Jomarpi emprega 140 pessoas em duas unidades e exporta 90% da produção para dezena e meia de países, incluindo o Cazaquistão. Os principais mercados estão na Europa – França, Bélgica, Suécia e Grécia – e valem 60% das vendas no estrangeiro. Da Benedita saem modelos para a Aigle, Riverwoods e outras marcas.Cultivar relações. “Já estamos no topo em termos de qualidade de distribuição. O grosso dos clientes são cadeias de lojas ou centrais de compras”, afirma Fernando Pimenta, para quem o cultivo da relação com os compradores é uma regra de ouro. O mais antigo tem 25 anos de trocas comerciais com a Jomarpi, a maioria dos restantes soma uma década ou mais.“Nós acreditamos muito na Europa porque o cliente é maduro. Não quer só preço, quer um bom serviço, entrega a tempo e horas, qualidade”, diz Fernando Pimenta. A concorrência é grande, mas o positivo início de 2009 está a prometer um alargamento da passada. “O calçado português lá fora é muito bem conceituado e começa a ter marcas com notoriedade”, conclui o empresário. " Fonte Região de Leiria
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