Um paciente norte-americano de 38 anos, após ter sido vítima de agressão, estava no que se chama de estado de consciência mínima. A sua única forma de comunicação, inconsistente, resumia-se a eventuais movimentos com os dedos ou com os olhos. Após seis anos nesse estado, o paciente deixou de precisar alimentar-se por meio de tubos e recuperou a capacidade de se expressar verbalmente.
Este sucesso de recuperação cerebral, deu-se à implantação de eléctrodos, para promover impulsos eléctricos em determinadas regiões cerebrais. Este estudo, que levou ao sucesso, foi feito através da participação de pesquisadores de diversas instituições nos Estados Unidos e vem sendo desenvolvido há quase dez anos.
Após este implante, o paciente consegue usar palavras, efectuar gestos, responder rapidamente a questões que lhe são colocadas, consegue mastigar e engolir sem ter que ser auxiliado por um tubo.
Uma grande esperança para as pessoas que se encontram nesta situação e um maior alívio para quem tem que ver todos os dias os seus familiares ou amigos neste estado vegetativo.
A cirurgia é realizada com bastante precisão, sendo auxiliada por mapas fisiológicos produzidos por computadores e por um sistema de navegação por imagem. Pequenos eléctrodos são implantados nas estruturas cerebrais profundas do paciente e conectados a baterias de um marca-passo.
Esta operação, normalmente é aplicada em pacientes com doença de Parkinson, mas também se tem vindo a aplicar em doentes com epilepsia ou depressão.
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