sexta-feira, 7 de março de 2008

Automóveis e Inonavação



A indústria automóvel é considerada uma indústria detonante do desenvolvimento económico, em 2005 por cada 1000 habitantes no planeta existiam 99 automóveis, perto dos 889 milhões de automóveis. Em 2005 a distribuição da produção de veículos por continente era de 0,8 para África 38,8% Ásia e Oceânia, 29,1% América e 31,3% Europa
O sector é um dos mais competitivos e as empresas que durante muitos anos mantiveram a liderança do mercado hoje perdem terreno perante as inovações de empresas mais novas no mercado. Um exemplo disto é a Toyota que no inicio de 2007 divulgou que suas vendas no primeiro trimestre subiram 9,2%, atingindo o recorde de 2,35 milhões de veículos. Enquanto que, a GM divulgou que vendeu 2,26 milhões de veículos no mesmo período.
Estes números dão-nos uma ideia do porquê a GM estar a abater 1 milhão de unidades da produção norte-americana e a fechar algumas das suas unidades de produção no mundo, como o caso da Opel em Portugal. A GM tem enfrentado uma perda permanente de quota de mercado, em Novembro de 2005, realizou a maior reestruturação produtiva da sua história, que culminará no fecho de 12 plantas até 2008 e no corte de mais de 34.000 trabalhadores
Estes números revelam de forma clara o impacto na economia global que tem um aumento de 9,2%, das vendas neste sector.
Embora as vendas estejam a expandir-se em alguns mercados emergentes, particularmente na China, o desafio mais forte do sector automóvel passa por conseguir concorrer nestes mercados não só nas vendas como também na produção. Em 2005 a china tinha 13 automóveis por cada 1000 habitantes o que se traduz em 17, 000.000 automóveis. De acordo com dados do Eurostat, em 2004 existiam em Portugal 572 automóveis por cada 1000 habitantes, o que se traduz em 6,000.000, aproximadamente a metade de automóveis existentes no mesmo ano na China.
Um aumento no número de automóveis em mercados como a China ou a Índia é uma excelente oportunidade de negócio, no entanto este volumes implicam um nível de produção tão grande que quase obrigam à necessidade de deslocar a produção para estes países de forma a conseguir ser competitivos, isto somado ás restrições comercias e outros aspectos específicos que dificultam a entrada nestes mercados.
A sinergia do mercado asiático tem mudado as regras, as empresas que se encontram imersas no sector automóvel têm de apostar em produtos e serviços inovadores que possam diferenciar-se não só no preço e na qualidade.
A maior oportunidade das empresas portuguesas ligadas ao sector automóvel passa por tirar partido de aspectos como os novos materiais, que começam a surgir, capazes de mudar de forma consoante a temperatura ambiente, o impacto, a informação, etc. e deverão inclusivé ir mais longe investindo no desenvolvimento destes materiais “inteligentes”, baseados em novas matérias-primas, em formas de moldá-los e adequa-los ao sector automóvel

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