sexta-feira, 8 de maio de 2009

“Órfãs de pais vivos é o que acontece a muitas crianças”.

A denúncia é da coordenadora do grupo de trabalho "Economia e Sociedade".
Para Manuela Silva essa é a consequência da excessiva flexibilidade horária que existe no mercado de trabalho e que desorganiza a vida familiar e social.Este grupo de trabalho é da Comissão Nacional Justiça e Paz e foi feita esta terça-feira num dos seminários da IV Semana da Responsabilidade Social, que decorre em Lisboa.Por causa da crise, há cada vez mais desemprego. Mas, ao mesmo tempo, a legislação e as práticas laborais exigem dos trabalhadores cada vez mais flexibilidade. Para Manuela Silva, da Comissão Nacional Justiça e Paz, é um paradoxo. Se há menos emprego, deveria ser distribuído.Por outro lado, a responsável do grupo de trabalho "Economia e Sociedade" da Comissão Nacional Justiça e Paz defende que é altura de dar mais atenção ao trabalho cuidado, aquele que tem uma componente social e que por isso, não é considerado produtivo. Mas que é cada vez mais importante para a sociedade.Neste painel organizado pela ACT, em que o tema era a Inovação Social e o Bem-Estar no Trabalho, ficou claro que apesar da muita e boa legislação que existe para defender os direitos dos cidadãos, a mudança e o bem-estar no trabalho só podem acontecer com alteração de mentalidades das empresas e trabalhadores. E, com boas práticas a nível social. (CC/Ana Carrilho - Rádio Renescença Online)

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